Sons do Tempo: Documentário celebra três décadas de história do Instituto Maestro Wilson Fonseca
03/12/2024
O projeto, viabilizado por meio do recurso da Lei Paulo Gustavo do município de Santarém, busca retratar a importância do IMWF como um espaço de transformação cultural e social. Maestro Agostinho Fonseca durante gravação para o documentário
Júnior Aguiar / Divulgação
Com lançamento previsto para este mês de dezembro, o documentário “Sons do Tempo - 30 Anos do IMWF” vai eternizar o trabalho do Instituto Maestro Wilson Fonseca, uma das instituições culturais mais importantes de Santarém, oeste do Pará. O curta-metragem, dirigido por Júnior Aguiar, resgata a história de três décadas de atividades do Instituto, que já formou mais de 10 mil músicos e mantém vivo o legado do maestro Wilson Fonseca, uma figura emblemática para a música paraense.
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O projeto, viabilizado por meio do recurso da Lei Paulo Gustavo do município de Santarém, busca retratar a importância do IMWF como um espaço de transformação cultural e social, além de destacar suas contribuições na formação de músicos da região.
“O documentário não é apenas um registro histórico, mas uma forma de mostrar como a música transforma vidas. A direção desse curta tem o olhar de todos que contam as histórias sobre essa importante instituição musical”, disse o proponente do projeto e diretor do curta-metragem, Júnior Aguiar.
As gravações, realizadas em Santarém e Belém, têm reunido depoimentos de pessoas que viveram de perto a história do Instituto. Para o maestro Tinho Fonseca, presidente do IMWF e filho de Wilson Fonseca, o documentário é uma forma de celebrar as conquistas e projetar o futuro.
“O Instituto não é apenas um espaço de ensino musical, mas também um guardião da memória do meu pai e de sua contribuição para a cultura. Esse registro é uma homenagem a todos que fizeram parte dessa história,” afirmou.
Glória Caputo, cofundadora do Instituto gravou depoimento para o documentário
Júnior Aguiar / Divulgação
A professora Glória Caputo, cofundadora da Escola de Música Maestro Wilson Fonseca, também participou das gravações. Ela ressaltou a relevância do IMWF no cenário cultural. “O Instituto nasceu de um sonho do maestro Wilson Fonseca de democratizar o acesso à música. Hoje, ele representa um marco para a cultura santarena e um exemplo de transformação social,” disse.
Além disso, o maestro Agostinho Júnior, neto do patrono e um dos muitos talentos formados pelo IMWF, também deu seu depoimento, junto à esposa, a maestrina Eliane, destacando como o Instituto moldou suas carreiras.
Valorização e transformação cultural
O Instituto Maestro Wilson Fonseca vai além da formação musical. Ele é um ponto de encontro para a valorização da cultura santarena e paraense, preservando o legado do maestro Wilson Fonseca enquanto fomenta a criação de novas gerações de músicos.
Durante esses 30 anos, o espaço acolheu jovens talentos, muitos dos quais se tornaram grandes nomes na música regional e nacional. A Orquestra Sinfônica do IMWF é um exemplo desse sucesso, promovendo concertos que conectam a tradição à inovação musical.
“Esse Instituto transformou a minha vida e a de tantos outros jovens. Mais do que aprender música, aprendemos valores, disciplina e o poder da arte como ferramenta de mudança,” destacou o maestro Miguel Campos Neto, que ajudou a consolidar a orquestra.
A celebração dos 30 anos
As comemorações pelo aniversário do IMWF ocorreram ao longo do ano, com destaque para agosto, mês de sua fundação, e novembro, que marcou a primeira apresentação oficial em 1993. Agora, o documentário chega como um marco para encerrar as festividades e oferecer à comunidade um olhar sobre o impacto do Instituto na cultura e na educação musical da região.
Além do lançamento presencial, o curta será disponibilizado gratuitamente no YouTube e contará com versões acessíveis em LIBRAS, audiodescrição e legendas, ampliando o alcance da produção.
Ao homenagear o passado e projetar o futuro, “Sons do Tempo” reafirma o Instituto Maestro Wilson Fonseca como um dos grandes patrimônios culturais de Santarém. Mais do que celebrar três décadas de história, o documentário reforça a importância de preservar e valorizar a rica tradição musical que une gerações.
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